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Um fim sem sim, não só prá mim
Uma dor apertada arde em meu peito.
É saudade do que não pode continuar. É o lamento da partida. É a dor da despedida Rompendo incoerente a me tomar. Sei que o tempo é outro e assim vou. Sei que a velha música desentoou. Seu que o abraço laço não cabe em mim. E o perder é grande. A dor do fim, sem fim, não só em mim. Cruza os campos, os pastos, e vai em frente. Mas no âmago a razão ainda é aqui.
Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 01/04/2010
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