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Revirando o passado à espera de um transplante de órgãos
Sinopse: “Caramelos emaranhados” é um romance emocionante, uma viagem pelos medos, fraquezas, morte, incompreensão, carências emocionais e físicas, paixão, amor, doação, ciúmes. Ora canta o amor eros, ora o amor fidelis. Mostra as consequências de atos impensados e trafega pelas dores e dificuldades de pacientes com insuficiência renal crônica. Ligações inexplicáveis entre irmãos que jamais se conheceram são descritas, fazendo-nos imaginar como a mão de Deus trabalha nas vidas das pessoas de forma surpreendente. O fechar das cortinas não se dá no último capítulo em que a história é contada, mas sim com a invocação de todos que o leem para se que disponham à doação de órgãos, informando suas famílias sobre este desejo. Uma campanha de esclarecimento sobre como ser um doador e onde obter informações, mas também uma convocação ao caráter solidário de cada um de nós que poderá ser encontrada nas últimas páginas. Minha expectativa é a de poder alcançar o coração dos leitores, já que esta é minha proposta de vida. Nunca fazer qualquer coisa apenas por fazer, mas sempre com um objetivo maior que resgate no ser humano o que ele tem de melhor, a começar por mim. A autora Dedicatória À reflexão ponderada antes da ação desenfreada! Ao diálogo constante entre os seres humanos! Ao controle de nossos instintos selvagens! Ao enfrentamento de nossos traumas! À compreensão das consequências! À consciência sobre valores reais! À aceitação de sermos limitados! À coragem para admitir erros! Ao curso natural da vida! Ao dom de recomeçar! À doação de órgãos. À união da família. À magia do amor! A Deus! Apresentação A saúde é algo de que nenhum de nós pode abrir mão, e sem a qual nada somos ou podemos. Preservá-la é dever de todos, obrigação do Estado e missão dos médicos e profissões afins, além de um gesto maior quando nos é possível cooperar para o bem-estar e saúde de outrem. Este livro visa trazer esta mensagem, abrindo uma frente de batalha a tantos males que podem ser evitados ou tratados através da doação de órgãos, que aqui é demonstrada no transplante renal. Para isto, criamos uma campanha nas páginas que seguem à conclusão do romance. O material da campanha foi retirado do site da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e espera conscientizar a população sobre esta atitude de amor maior. Lá você vai encontrar esclarecimentos gerais sobre as doenças, o processo de doação, as leis que amparam tais procedimentos e muito mais, além de uma entrevista com o Dr. Alessandro Parmigiani, da Clínica do Rim do Centro Médico de Campinas. A autora. Prefácio Mariela Mei Jornalista, poeta e escritora Teresa Azevedo traz ao leitor duas lindas histórias de amor que, ao se entrelaçarem, geram uma constelação de sentimentos dentro de outra história. São esses sentimentos – como o amor, a compaixão, a resignação, a solidariedade e a caridade – que desaguam no romance “Caramelos Emaranhados” e adoçam a vida do leitor. Ler sobre Stephanie e Rodolfo, Márcia e Felício, Bruno e Caio é, na verdade, ler sobre nossas próprias vidas, sobre nossa existência e sobre a bondade que ainda conservamos dentro de nós, não importa o que aconteça, e que nos aproxima enquanto humanos. A fim de compreender a riqueza de emoções que a história traz, o leitor deve despir-se de qualquer preconceito em relação à alma dos homens, pois somente ao esquecer-se das atrocidades de que o ser humano é capaz, é que pode-se entender as belezas que ele traz dentro de si. Teresa Azevedo nos convida a este esquecimento e ao reconhecimento da essência de todo indivíduo. Ao escrever as histórias contidas nesse livro, ela mesma despiu-se de qualquer preconceito e passou a ver a vida com os olhos primeiros. Façamos, pois, o mesmo. Leitura/degustação: Stephanie acordou assustada com a forte tempestade. O fino forro de voil da cortina chacoalhava com a força dos ventos. Os raios pareciam cair por toda parte, apesar dos inúmeros para-raios do local. Os estrondos dos trovões eram horripilantes. Naquele clima tenebroso, a preocupação que lhe tomava a mente era o filho que já estava adoentado há dias. O quadro vinha agravando de forma rápida, um aperto no peito lhe sufocava tirando-lhe a respiração. Ao levantar, olha para o esposo que dorme um pesado sono. Ele também anda apreensivo e triste por ver o filho sofrer tanto. Ela deduz que ele está na cama há pouco tempo, pois quando foi se deitar Rodolfo ainda ficou no quarto do rapaz. Calçando o chinelo e o robe, Stephanie caminha no escuro na direção do quarto de Bruno. Antes mesmo de entrar, o filho a chama: - Mãe, eu não estou aguentando as dores. Passei a noite fazendo um xixi muito claro, só na última vez que saiu um pouco de sangue também. Stephanie corre, acende a luz do quarto de Bruno e assusta-se ao ver que o filho está pálido e muito inchado. - RODOLFO! – Grita ela. - Calma, mãe! – Diz o garoto. - Meu anjo, precisamos ir para o hospital imediatamente. – Diz ela no mesmo instante em que Rodolfo entra no quarto. Ele ajuda o filho a se trocar para saírem. Já no hospital, a pressão arterial do rapaz está muito elevada, chegando a 25/15, e ele é imediatamente levado para o Centro de Terapia Intensiva. Os pais, do lado de fora, choram temerosos. O médico pede que Rodolfo vá conversar com ele e Stephanie fica do lado de fora, sentindo-se totalmente triste e culpada. Seus pensamentos viajam pelo tempo até dezoito anos atrás, e ela se lembra de como tudo começou. À venda nos site: cubedeautores.com.br e agbook.com.br Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 05/01/2018
Alterado em 10/03/2018 Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |