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Teresa Azevedo

Mulher menina prosa e verso

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Textos


Revirando o passado à espera de um transplante de órgãos

Sinopse:

“Caramelos emaranhados” é um romance emocionante, uma viagem pelos medos, fraquezas, morte, incompreensão, carências emocionais e físicas, paixão, amor, doação, ciúmes. Ora canta o amor eros, ora o amor fidelis. Mostra as consequências de atos impensados e trafega pelas dores e dificuldades de pacientes com insuficiência renal crônica. Ligações inexplicáveis entre irmãos que jamais se conheceram são descritas, fazendo-nos imaginar como a mão de Deus trabalha nas vidas das pessoas de forma surpreendente.

O fechar das cortinas não se dá no último capítulo em que a história é contada, mas sim com a invocação de todos que o leem para se que disponham à doação de órgãos, informando suas famílias sobre este desejo. Uma campanha de esclarecimento sobre como ser um doador e onde obter informações, mas também uma convocação ao caráter solidário de cada um de nós que poderá ser encontrada nas últimas páginas.

Minha expectativa é a de poder alcançar o coração dos leitores, já que esta é minha proposta de vida. Nunca fazer qualquer coisa apenas por fazer, mas sempre com um objetivo maior que resgate no ser humano o que ele tem de melhor, a começar por mim.
A autora

Dedicatória
À reflexão ponderada antes da ação desenfreada!
Ao diálogo constante entre os seres humanos!
Ao controle de nossos instintos selvagens!
Ao enfrentamento de nossos traumas!
À compreensão das consequências!
À consciência sobre valores reais!
À aceitação de sermos limitados!
À coragem para admitir erros!
Ao curso natural da vida!
Ao dom de recomeçar!
À doação de órgãos.
À união da família.
À magia do amor!
A Deus!

Apresentação
A saúde é algo de que nenhum de nós pode abrir mão, e sem a qual nada somos ou podemos. Preservá-la é dever de todos, obrigação do Estado e missão dos médicos e profissões afins, além de um gesto maior quando nos é possível cooperar para o bem-estar e saúde de outrem.

Este livro visa trazer esta mensagem, abrindo uma frente de batalha a tantos males que podem ser evitados ou tratados através da doação de órgãos, que aqui é demonstrada no transplante renal. Para isto, criamos uma campanha nas páginas que seguem à conclusão do romance.

O material da campanha foi retirado do site da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e espera conscientizar a população sobre esta atitude de amor maior. Lá você vai encontrar esclarecimentos gerais sobre as doenças, o processo de doação, as leis que amparam tais procedimentos e muito mais, além de uma entrevista com o Dr. Alessandro Parmigiani, da Clínica do Rim do Centro Médico de Campinas.

A autora.


Prefácio
Mariela Mei
Jornalista, poeta e escritora

Teresa Azevedo traz ao leitor duas lindas histórias de amor que, ao se entrelaçarem, geram uma constelação de sentimentos dentro de outra história. São esses sentimentos – como o amor, a compaixão, a resignação, a solidariedade e a caridade – que desaguam no romance “Caramelos Emaranhados” e adoçam a vida do leitor.

Ler sobre Stephanie e Rodolfo, Márcia e Felício, Bruno e Caio é, na verdade, ler sobre nossas próprias vidas, sobre nossa existência e sobre a bondade que ainda conservamos dentro de nós, não importa o que aconteça, e que nos aproxima enquanto humanos.

A fim de compreender a riqueza de emoções que a história traz, o leitor deve despir-se de qualquer preconceito em relação à alma dos homens, pois somente ao esquecer-se das atrocidades de que o ser humano é capaz, é que pode-se entender as belezas que ele traz dentro de si.

Teresa Azevedo nos convida a este esquecimento e ao reconhecimento da essência de todo indivíduo. Ao escrever as histórias contidas nesse livro, ela mesma despiu-se de qualquer preconceito e passou a ver a vida com os olhos primeiros. Façamos, pois, o mesmo.

Leitura/degustação:

Stephanie acordou assustada com a forte tempestade. O fino forro de voil da cortina chacoalhava com a força dos ventos. Os raios pareciam cair por toda parte, apesar dos inúmeros para-raios do local. Os estrondos dos trovões eram horripilantes. Naquele clima tenebroso, a preocupação que lhe tomava a mente era o filho que já estava adoentado há dias. O quadro vinha agravando de forma rápida, um aperto no peito lhe sufocava tirando-lhe a respiração. Ao levantar, olha para o esposo que dorme um pesado sono. Ele também anda apreensivo e triste por ver o filho sofrer tanto. Ela deduz que ele está na cama há pouco tempo, pois quando foi se deitar Rodolfo ainda ficou no quarto do rapaz.

Calçando o chinelo e o robe, Stephanie caminha no escuro na direção do quarto de Bruno. Antes mesmo de entrar, o filho a chama:

- Mãe, eu não estou aguentando as dores. Passei a noite fazendo um xixi muito claro, só na última vez que saiu um pouco de sangue também.

Stephanie corre, acende a luz do quarto de Bruno e assusta-se ao ver que o filho está pálido e muito inchado.

- RODOLFO! – Grita ela.

- Calma, mãe! – Diz o garoto.

- Meu anjo, precisamos ir para o hospital imediatamente. – Diz ela no mesmo instante em que Rodolfo entra no quarto. Ele ajuda o filho a se trocar para saírem.

Já no hospital, a pressão arterial do rapaz está muito elevada, chegando a 25/15, e ele é imediatamente levado para o Centro de Terapia Intensiva. Os pais, do lado de fora, choram temerosos.

O médico pede que Rodolfo vá conversar com ele e Stephanie fica do lado de fora, sentindo-se totalmente triste e culpada. Seus pensamentos viajam pelo tempo até dezoito anos atrás, e ela se lembra de como tudo começou.

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Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 05/01/2018
Alterado em 10/03/2018
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