Para entrar o Portal do Poeta Brasileiro, envie dois textos poéticos, uma foto e mini-biografia para contatos@poetasbrasileiros.com.br |
Sepultando as entranhas
Olhem a luta mórbida, sórdida.
A labuta bruta. Queiram guerrear arqueiros. Com arcos certeiros. Ao vento em lamento. Em coro, um choro. Longe se ouviu e partiu o moço. Quão fundo era o poço. Amável e bela, vela o morto. Nada além de um corpo. Mas o que para mim é nada. Para o próximo pode ser a essência. Na qual subsiste a existência. Sem o que não se fala. Nem se cala, se estagna. Elimina de ser a arte de viver. Já não se pode respirar. Nem há como se amar. Vive-se em tão somente vegetar. Sem ar, sem ar, sem ar... ___/\___^___^________
Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 01/06/2010
Alterado em 04/06/2010 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |