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Poética de uma vida (em construção)
Nasce uma bebezinha rosada.
Neta caçula, primeira filha. Por todos é muito mimada. Depois de uns anos nasce o irmão semi-destronada, fica meio revoltada. Criança inconsequente, tolice ser assim exigente. Cheia de fazer pirraça, falta de coro, sem graça. Aos quatro é convidada para modelo da Sears. Qual nada, mal educada, recusa, ninguém a convence. Para família um doce, menina tão recatada. Cresce feliz com os avós, e com a tia tão querida. A mãe trabalhando tanto, corre prá lá e prá cá. Já aos sete anos se muda com os pais para Indaiatuba Tempos difíceis aqueles. a mesa não era farta, as roupas todas usadas, mas a mãe tão dedicada, em tudo parecia uma fada. O pai viaja muito, ali pouco ele ficava, mas com os irmãos se regalava, era feliz a menina. Sentia que precisava ser forte e assim ela crescia. Anos aqueles valiosos. Cresceu em sabedoria generosidade, humildade, beleza e simplicidade. Aos treze partiu de lá deixando muitas lembranças para traz. A biquinha, a bicileta, o ginásio, o namorico, a amiga japonesa, amizade grande, quanta riqueza. Patrícia Tiyako Ozawa, quanta saudade ficou, dos laços de lealdade, que pela vida levou. Volta à Campinas menina-moça para nova vida começar. A situação era complicada. Naqueles tempos não tinham onde morar. Foram para casa dos avós já falecidos. A convite da amada tia/mae Tana. Ali estava também a prima Fátima. A casa não era grande, mas coração da tia era enorme. Acolheu a todos docemente. Tranquilamente instalados, viveram ali um tempo. Quando a coisa melhorou, resolveram se mudar. Mas e então como seria A prima já se formara e a Tia com quem ficaria. A moça tomou a frente, para não separar os caçulas, de bom grado ficaria, poderiam seguir suas vidas. Pai, mãe e dois irmãos dali foram-se então... Ela com a tia começaram nova vida. Choraram e riram juntas. Brigavam e se enfrentavam geniosas eram elas, mas como se amavam. Nos fins-de-semana lá ia a moça a visitar os pais. mas antes da segunda voltava toda feliz sua tia muito a mimava na mãe era trabalhadeira procurava servir a todos. na tia se acomodava cheia de paparicos era dengosa ao extremo. trabalhava como secretária dava um duro danado de dia.. mas a noite uma folgada vinha tudo das mãos da tia. Mudaram-se para um kitnet a casa antiga deixaram o "ap" era uma graça tudo novinho, bonito. mas que saudade elas tinham da antiga moradia... ... Qdo deixaram a antiga casa
Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 02/09/2010
Alterado em 08/09/2010 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |