Leia também: transtornobipolar-relatoscontnuos.blogspot.com

Teresa Azevedo

Mulher menina prosa e verso

Para entrar o Portal do Poeta Brasileiro, envie dois textos poéticos, uma foto e mini-biografia para contatos@poetasbrasileiros.com.br
Textos

Deixe-me cansar de você
Deixe-me cansar de você.

Deixe-me cansar de você.
Para que eu não sofra tanto.
De modo que eu me liberte.
Assim serei livre para amar de novo.

Dê-me a luz dos dias e o luar das noites.
Esquente a minha cama fria.
De tantos dias vazia.
De tanto tempo sem um par.

Cale meus lábios com seus beijos.
E percorra meu corpo com seus dedos.
Com sua mão tão macia.
Dá-me a seiva do seu íntimo.

Leve-me a lugares outros.
Que não meus sonhos loucos.
Onde só existe você.
Preenche minha mente cálida.

Sê meu agir em cada instante.
De nada frígido ou distante.
Crava em mim a espada nua.
E faz de mim mais e mais sua.

Numa cantiga de roda cante-me.
Em um pluviar de seu rio encante-me.
Cambia meu corpo em seu ventre.
Não seja assim tão prudente.

Medo de mim jamais tenha.
Pois quero apenas lhe amar.
E de tanto amar me cansar.
Deitar na rede de si e bailar.

Já não suporto mais sentir.
A solidão de tal distância.
Compreender-me tão nada em si.
Sem as vampirescas mordicas tuas.

Quando meu sangue já é tão somente seu.
Minha saliva seca anseia por sua boca.
Minha pele pálida e fria por seus braços.
E minha carência nua por seu peito protetor.

Dá-me de ti doses maiores.
De volúpia e de desejos seus.
Faz de mim objeto seu.
Mas não de canto e sim de uso.

Deixe-me cansar de você.
Para que eu não sofra tanto.
De modo que eu me liberte.
Assim serei livre para amar de novo.

Dê-me a luz dos dias e o luar das noites.
Esquente a minha cama fria.
De tantos dias vazia.
De tanto tempo sem um par.

Cale meus lábios com seus beijos.
E percorra meu corpo com seus dedos.
Com sua mão tão macia.
Dá-me a seiva do seu íntimo.

Leve-me a lugares outros.
Que não meus sonhos loucos.
Onde só existe você.
Preenche minha mente cálida.

Sê meu agir em cada instante.
De nada frígido ou distante.
Crava em mim a espada nua.
E faz de mim mais e mais sua.

Numa cantiga de roda cante-me.
Em um pluviar de seu rio encante-me.
Cambia meu corpo em seu ventre.
Não seja assim tão prudente.

Medo de mim jamais tenha.
Pois quero apenas lhe amar.
E de tanto amar me cansar.
Deitar na rede de si e bailar.

Já não suporto mais sentir.
A solidão de tal distância.
Compreender-me tão nada em si.
Sem as vampirescas mordicas tuas.

Quando meu sangue já é tão somente seu.
Minha saliva seca anseia por sua boca.
Minha pele pálida e fria por seus braços.
E minha carência nua por seu peito protetor.

Dá-me de ti doses maiores.
De volúpia e de desejos seus.
Faz de mim objeto seu.
Mas não de canto e sim de uso.
Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 12/10/2010
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras
Procure-me no facebook - Teresa Azevedo