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Brilha o sol a pico.
Um gélido frio de final-de-outono. Ele, à ausência de sua diva, fada madrinha, escrava ou gueixa. Delíra amplexos selvagens. Enjeitado, arruinado e medíocre Agarra-se a perfídia e heis que outra, não a sua, chama-lhe a atenção. Excitado meneia a cabeça convidando-a. Mostra-lhe o dote e a toma em plena rua. De súbito se assusta o néscio... Aguarda ainda a transmutação daquela mulher Em sua amada, qual nada... Sobrepujado em seu mundo paralelo olha a estrada E a vê longe, longe, inalcansável... Num requebrar de ancas alucinante... A ele só a dor, a desilusão cravada... . Texto de Teresa Azevedo, inspirado no conto d autora “A diva e o néscio” Pintura de Egon Schiele pintor austríaco ligado ao movimento expressionista. Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 28/05/2014
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